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Notícia
Cientistas descobrem que corpos se movem até um ano após a morte 06/01/2020
Com a ajuda de uma câmera de time lapse, cientistas descobriram movimento inesperado durante o processo de decomposição

As investigações forenses podem ganhar um novo rumo graças a uma pesquisa que descobriu que, por mais de um ano após a morte, os cadáveres podem se “movimentar” significativamente.

Pesquisadores da Australian Facility for Taphonimic Experimental Research (AFTER) – popularmente conhecida como “fazenda de corpos” – fizeram a surpreendente descoberta depois de usar uma câmera de time lapse para filmar um cadáver em decomposição. A câmera capturou imagens aéreas do corpo a cada 30 minutos durante os últimos 17 meses. Durante todo o período de captura de imagem, o cadáver continuou a se mover.

“O que descobrimos foi que os braços estavam se movendo significativamente. Eles estavam ao lado do corpo, mas acabaram se afastando”, disse a cientista médica Alyson Wilson, da Universidade Central de Queensland.

Ela explicou que algum movimento após a morte era esperado nos estágios iniciais da decomposição, mas o fato de que ele continuou por toda a duração das filmagens foi uma surpresa completa. Ela ainda completa: “Achamos que os movimentos se relacionam com o processo de decomposição, à medida que o corpo mumifica e os ligamentos secam. Esse conhecimento pode ser significativo nas investigações de mortes não explicadas”.

Essa descoberta pode mudar de maneira significativa como os cientistas analisam e interpretam as cenas de crimes, principalmente quando restos humanos são descobertos algum tempo após a morte. Até agora, a menos que houvesse evidências de que um corpo tenha sido movido – por animais ou pessoas -, os cientistas forenses geralmente assumem que a posição de um corpo descoberto é a posição exata da hora da morte.

Inicialmente, a câmera havia sido instalada para determinar como acontece a decomposição de um cadáver. A ideia era usar o lapso de tempo para determinar como um corpo se decompõe em um intervalo de seis meses. As imagens obtidas foram armazenadas e serão usadas para analisar cenas de crime com mais precisão no futuro.

Esse banco de dados vai fornecer informações sobre as maneiras que os corpos se movem após a morte, o que, por sua vez, vai permitir que cientistas forenses reconstruam a posição do corpo no momento da morte. Com isso, será possível descobrir o que aconteceu.